quinta-feira, 18 de agosto de 2016

NÃO É FEMINISMO É AMOR PRÓPRIO

Lendo um texto intitulado “As mulheres que dão no primeiro encontro são para casar” me instigou a vontade de escrever sobre como nós mulheres somo injustiçadas, vitima de preconceito, mas principalmente aquelas que se rebelam contra o que a sociedade prega como correto, essas sofrem muito mais. Sim eu dou no primeiro encontro se for a minha vontade, mas o correto é a mulher ser comportada, ter no máximo dois homens na vida, casar ter filhos e ser feliz para sempre com o escolhido para ocupar lugar de destaque na sua vida. Mas o que dizer das criaturas que desafiam tudo isso e vão além como eu. Eu sempre sofri preconceito por enfrentar a vida de forma leve, não me ligo em estereótipos e regras que as mulheres devem seguir, sou bela, porém não sou recatada nem do lar. Fui atrás dos meus sonhos em um momento que não era tão comum uma menina enfrentar o mundo e se rebelar sobre casar e ter filhos e hoje sou a encalhada do grupo de amigos. Sofri preconceito e a maioria velados que são os piores, como trancar meu carro e eu ter que mostrar toda a minha habilidade ao volante para sair da vaga, ser xingada no trânsito simplesmente por ser mulher e cuidadosa, ser tratada como puta nas festinhas por estar sozinha. Mas de tudo que eu passei o pior sempre foi o preconceito das mulheres. Sempre ser questionada por estar acompanhada mas nunca apresentar como namorado, pela quantidade de homens que andam comigo, de falar abertamente sobre sexo ou simplesmente chegar junto e dar em cima de um garoto que estou afim. Não basta só ser tachada pelos homens de puta, você também é hostilizada pelas mulheres que aprendem a passar seu titulo de propriedade do pai para o namorado que deve se tornar futuro marido. Meu título de posse é meu nem meu pai teve acesso não vai ser qualquer um que vai chegar cantando de galo no meu galinheiro. Isso não é rebeldia e sim porque me amo como mulher, como alguém que consegue decidir seu futuro sozinha, mas isso não quer dizer que vou ser a solteirona e que odeio homem mas sim que amo tanto os homens que não preciso passar a responsabilidade de conduzir a minha vida para outra pessoa.

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